20.8.08

Bloc Party

Até 2005, eu não ouvia nenhuma banda criada depois de 2000. Com a honrosa exceção dos agricultores que fazem um rock da roça muito bacana, o Kings of Leon.
Em uma madrugada sonolenta de sábado, quando eu estava acordado para ver Sexy Time, digo: quando eu estava acordado, tentando pegar no sono, um programa no Multishow me chamou a atenção.

Era o The Jools Holland show. Ao que parece, esse Jools Holland já foi um pianista famoso, de uma banda menos famosa: The Squeeze. Que é, convenhamos, um nome legal.
Agora, ele tem esse programa, onde vão muitos e muitos artistas fodões. E alguns menos fodões.



Tá, mas era 2005 e blábláblá. Daí que esse dia eu vi, e ouvi, Bloc Party. Foi o primeiro som "moderninho" a me atrair. Não sei se é porque os caras tocam pra caralho, pela voz do vocalista Kele Okereke (não estranhe o nome que mais parece uma onomatopéia de batuque, ele é descendente de nigerianos), ou pela atitude dos caras no palco. Mas depois disso fui atrás do que eles tinham até o momento - um CD, Silent Alarm - que foi meio complicado pra ouvir no começo, mas logo se tornou um favorito.



Kele Okereke é negro e homossexual. O que, segundo ele mesmo, é o suficiente pra ter muitos problemas vivendo em Londres. Várias músicas são escritas sob esse viés. No primeiro disco, de uma forma mais hermética; mas são muito confessionais no segundo, a Weekend in the City.



Hoje, a banda lançou o CD em formato digital. E uma música gratuita pra streaming.
Pra quem não conhece, eu recomendo que não ouça essa música. Vá atrás do primeiro CD, é uma forma muito melhor de entender a banda. Além de ele ser o melhor dos dois até agora.

Clique aqui pra ouvir o single Trojan Horse.
E aqui pra comprar o álbum.

Pra ouvir é necessário o Media Player, mas se você não tem nem isso, não encha o saco e vá ouvir Chiclete com Banana.

2 comentários:

Diego Basso disse...

Bah eu não conhecia e curti bastante :)

Diego Basso disse...

Mas na real o vocalista é o Roque Jr.