23.7.08

Lembra...

do post com os does e dont's na criação de um filho?
Pois é, olha só:



Em uma das últimas aulas do módulo II da Perestroika, foi discutida a questão de critério.
Principalmente quando uma coisa pode ser considerada plágio ou não.
Uma conversa delicada, que é muito controversa na publicidade. Acho que principalmente porque as referências estão sendo buscadas nos mesmos lugares, limitando a visão dos criadores.

Nesse caso específico, além de mal utilizada, porque a peça não é boa, a referência foi copiada 100%. Não só a idéia, mas os exemplos e o traço são os mesmos.

Difícil não ficar incomodado vendo isso.

Mas, como essa mesma aula provou, essa é uma discussão sem certos ou errado. Pelo menos até alguma coisa ser regulamentada. Ou normas e leis embasarem cada caso.

Sinceramente, acho que isso nunca vai acontecer por dois motivos.

Primeiro, porque a única regra que se aplica, é a de que cada caso é um caso.
Ou seja, existem milhões de parâmetros para serem delimitados, o que deixaria toda tentativa de regulamentação muito vaga.

E segundo, porque os criadores têm dificuldade de esconder que esse é um truque do qual todos gostam de fazer uso. Encontrar uma referência perfeita para uma idéia, ou tirar a idéia de uma referência, é uma das situações que deixam o trabalho mais rico. Com um raciocínio que não partiu necessariamente da propaganda, ou das necessidades dela.

Enquanto nada disso acontece, a gente tem que confiar no bom senso dos criadores e diretores de criação por aí. Bom senso que é construído com critério e conhecimento.

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